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Produzidos a partir de tubos sem costura, os Tirantes Autoinjetáveis possuem, como principal característica, a alta resistência mecânica atuando simultaneamente como elemento de perfuração e armadura estrutural.
Apresentam uma seção vazada em toda a sua extensão que permite a injeção de uma calda de cimento sobre pressões que variam de 25 a 100 bars.
Em sua extremidade, é acoplada uma broca de perfuração cujo o diâmetro varia em função do tipo de solo. Essa broca apresenta orifícios laterais, permitindo a passagem da calda de cimento, que sobre pressão contra as paredes do solo, podem formar bulbos com diâmetros variáveis de até duas vezes o diâmetro da mesma.
Cálculo da Capacidade de Carga de Tirantes Autoinjetáveis (Consulte sempre o seu projetista):
A capacidade de carga da ancoragem dos tirantes pode ser calculada pelo método proposto pelos Engenheiros Ivan Joppert Jr. (Infraestrutra Engenharia Ltda.), Engº William Mallmann (Infraestrutra Engenharia Ltda.) e Engº Walter Iorio (Embrageo Engenharia Brasileira de Geotecnia Ltda.), apresentado no SEFE V – Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia, o qual define a carga de ruptura.
Metodologia Executiva
Os tirantes tubulares autoinjetáveis são executados através dos seguintes passos:
1º passo
Montagem
A montagem dos Tirantes Autoinjetáveis é muito simples e rápida, pois as barras, luvas, tricones e demais acessórios são fornecidos pela fábrica, bastando montar o tirante na própria obra. A montagem se inicia pela prévia pintura das barras com tinta contra corrosão e a instalação do tricone na extremidade da 1ª barra que será introduzida no solo.
As demais barras são implantadas conforme a evolução da perfuração, com a junção das barras por meio da luva de união e anéis de vedação. Aconselha-se que as barras que irão compor o trecho livre recebam tratamento com graxa grafitada.
2º passo
Perfuração com Injeção Simultânea
O tirante é introduzido no solo com o auxílio de uma perfuratriz rotativa ou rotopercussiva com torque mínimo de 400kgm. Aconselha-se que a rotação para implantar o tirante no solo fique entre 50 e 90 rpm e que o avanço seja feito entre 0,50 e 1,50m/min.
Simultaneamente à introdução do tirante, é executada a injeção de fluído aquoso da nata de cimento, que penetra no orifício interno do tirante e flui sob alta pressão até o tricone, por onde ela sai pelos pequenos orifícios lá existentes.
No trecho livre, o fluído pode ser composto somente por água ou uma calda "rala" de água e cimento. No trecho ancorado, o fluído deve ser necessariamente composto por água e cimento com fator a/c=0,50, injetado com pressão mínima de 25 kg/cm².
A pressão de injeção de calda é um item muito importante, pois a dimensão do bulbo de ancoragem depende dela. Ela é função da granulometria e da consistência ou compacidade do solo, bem como da potência da bomba de injeção, itens impossíveis de controlar. Para tanto, deve-se utilizar os furos do tricone, conforme tabela de características técnicas, bem como alterar o traço da nata de água e cimento, visando adequar a sua viscosidade às necessidades de cada obra.
3º passo
Protensão
Após a implantação do Tirante, é preciso aguardar o prazo de 4 dias (caso se utilize cimento de alta resistência inicial) ou 7 dias (caso se utilize cimento comum) para a execução da protensão.
A protensão do tirante se dá com o auxílio do macaco hidráulico, instalação de placa de grau e porcas para a ancoragem do tirante.
Tirantes Autoinjetáveis










